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As histórias e as de qualquer coisa.
Gosto de histórias bonitas. De paixão, de Amor. Gosto que me contem os pormenores. A forma como se conheceram. Como tudo se desenrolou. Que me descrevam sensações. Momentos. Fixo-me nos pormenores. É ao que dou mais valor. Ouvi poucas histórias de Amor que me tivessem marcado. Talvez, porque entendo serem raras. Existem sentimentos raros. É a ideia que tenho. Gosto que assim se mantenha.
Tenho confesso pudor por histórias rascas. Histórias que se apelidam de Amor, mas que na verdade são apenas uma corrida desmedida por esse sentimento. São, a meu ver, histórias de ilusões. Apenas e só. As pessoas tendem a querer sentir tudo. A viver histórias encantadas por terem crescido a ouvi-las. A verem no cinema. Tomaram essas histórias com ponto de partida na felicidade. Não serei hipócrita ao ponto de não considerar que a vida será mais preenchida, quando temos algo que partilhamos com alguém. Seja com quem for. Eu considero a partilha algo bonito e necessário. E que nos faz crescer enquanto pessoas. É algo memorável. Mesmo quando existe um ponto final. Mas e os limites? Uma partilha só o será em todo o seu esplendor se verdadeira. Se na sua base existir verdade. Se não, é só um saco de lixo que nos esquecemos de colocar no contentor.
Posso admitir que a minha descrença vem muito dos outros. Do que eu vejo os outros a viver. Assusta-me a leviandade de algumas relações. Custa-me as coisas que se dizem da boca para fora. É algo que me aborrece, na verdade. E revolta-me. Faz-me pensar que muita gente não tem um dedo de testa e esqueceu-se do mapa onde se situa o coração. Ou o cerne dos sentimentos. Aliás, algum dia terão de acordar e perceber que provavelmente a maior parte do que viveram, resume-se a vazio e a perda de tempo. Sim, há quem prefira isso a sentir-se bem sozinho.
Eu sou uma idealista. Prefiro idealista a romântica. Mesmo que tenha uma seta cravada que me fez travar um mundo de coisas e situações. Tornei-me expert nas palavras para conseguir perceber a veracidade do que me dirigiam. Isto custou-me muito. Mas desde quando é que se prova alguma coisa sem gestos? Give me a break.
Lembro-me que aos 16 achava uma coisa. Era demasiado crédula nesta coisa dos sentimentos. E ingénua. Depois acordei para a vida e tornei-me suja. Suja, no sentido, de ter sido tocada pela vida infame. Há dois anos, lembro-me de estar apaixonada e de ter amado. E nesse ponto, querer e desejar tudo com uma pessoa. Não me reconheci, na altura. Não me soava a mim própria. Parecia que dava passos numa nuvem. Era tudo demasiado bonito. Mas de vidro. Por isso, na primeira oportunidade, foi tudo ao ar. Fiquei rodeada de pedaços de vidro. E feri-me, como aos 16 anos. Vesti-me de aço. E repudiei todas essas formas de gostar e de estar com alguém. A partir daí, fui vivendo situações. No entanto, a bem escrever, nunca consegui libertar-me do medo. da descrença. Acho que estou mais fóbica do que nunca. Relativamente, a sentimentos. Ao crescente dos sentimentos. A entregar-me a alguém. A dar nomes às coisas. A assumir uma posição. Ao Assumir de alguém num sentido mais sério. Ou menos, volátil.
Não tenho problemas em dizer "Ando enrolada com aquela pessoa" "Ando a foder com esta ou aquela". Isto não me choca. Digo com toda a liberdade. Faz-me sentido. Habituei-me a não colocar nenhum peso nesse tipo de envolvimentos. São-me fáceis. Não me retiram nada. O que é dado na verdade não é dado. Porque nada sai de mim. Sim, talvez o tempo despendido.
O problema existe quando não é só corpo que existe. Não é só pele. Tesão. Orgasmo. Prazer.
O problema passa a existir quando conseguimos dizer que aquela pessoa é mais do que alimento físico. É intelecto. É emocional. É presente. E faz parte dos nossos dias porque queremos que faça. Porque é tão intenso que bloqueamos a nossa mente de racionalidade. Porque não queremos que nada nos impeça de viver o presente. Porque é esse acumular de momentos que nesta fase nos faz vibrar de contentamento.
Não deixei de estar fóbica. Não deixei de ficar em pânico.
Continuo com as amarras de sempre.
E no entanto, há tanto tempo que não me sentia tão livre para viver algo que sou tão eu.
Tenho confesso pudor por histórias rascas. Histórias que se apelidam de Amor, mas que na verdade são apenas uma corrida desmedida por esse sentimento. São, a meu ver, histórias de ilusões. Apenas e só. As pessoas tendem a querer sentir tudo. A viver histórias encantadas por terem crescido a ouvi-las. A verem no cinema. Tomaram essas histórias com ponto de partida na felicidade. Não serei hipócrita ao ponto de não considerar que a vida será mais preenchida, quando temos algo que partilhamos com alguém. Seja com quem for. Eu considero a partilha algo bonito e necessário. E que nos faz crescer enquanto pessoas. É algo memorável. Mesmo quando existe um ponto final. Mas e os limites? Uma partilha só o será em todo o seu esplendor se verdadeira. Se na sua base existir verdade. Se não, é só um saco de lixo que nos esquecemos de colocar no contentor.
Posso admitir que a minha descrença vem muito dos outros. Do que eu vejo os outros a viver. Assusta-me a leviandade de algumas relações. Custa-me as coisas que se dizem da boca para fora. É algo que me aborrece, na verdade. E revolta-me. Faz-me pensar que muita gente não tem um dedo de testa e esqueceu-se do mapa onde se situa o coração. Ou o cerne dos sentimentos. Aliás, algum dia terão de acordar e perceber que provavelmente a maior parte do que viveram, resume-se a vazio e a perda de tempo. Sim, há quem prefira isso a sentir-se bem sozinho.
Eu sou uma idealista. Prefiro idealista a romântica. Mesmo que tenha uma seta cravada que me fez travar um mundo de coisas e situações. Tornei-me expert nas palavras para conseguir perceber a veracidade do que me dirigiam. Isto custou-me muito. Mas desde quando é que se prova alguma coisa sem gestos? Give me a break.
Lembro-me que aos 16 achava uma coisa. Era demasiado crédula nesta coisa dos sentimentos. E ingénua. Depois acordei para a vida e tornei-me suja. Suja, no sentido, de ter sido tocada pela vida infame. Há dois anos, lembro-me de estar apaixonada e de ter amado. E nesse ponto, querer e desejar tudo com uma pessoa. Não me reconheci, na altura. Não me soava a mim própria. Parecia que dava passos numa nuvem. Era tudo demasiado bonito. Mas de vidro. Por isso, na primeira oportunidade, foi tudo ao ar. Fiquei rodeada de pedaços de vidro. E feri-me, como aos 16 anos. Vesti-me de aço. E repudiei todas essas formas de gostar e de estar com alguém. A partir daí, fui vivendo situações. No entanto, a bem escrever, nunca consegui libertar-me do medo. da descrença. Acho que estou mais fóbica do que nunca. Relativamente, a sentimentos. Ao crescente dos sentimentos. A entregar-me a alguém. A dar nomes às coisas. A assumir uma posição. Ao Assumir de alguém num sentido mais sério. Ou menos, volátil.
Não tenho problemas em dizer "Ando enrolada com aquela pessoa" "Ando a foder com esta ou aquela". Isto não me choca. Digo com toda a liberdade. Faz-me sentido. Habituei-me a não colocar nenhum peso nesse tipo de envolvimentos. São-me fáceis. Não me retiram nada. O que é dado na verdade não é dado. Porque nada sai de mim. Sim, talvez o tempo despendido.
O problema existe quando não é só corpo que existe. Não é só pele. Tesão. Orgasmo. Prazer.
O problema passa a existir quando conseguimos dizer que aquela pessoa é mais do que alimento físico. É intelecto. É emocional. É presente. E faz parte dos nossos dias porque queremos que faça. Porque é tão intenso que bloqueamos a nossa mente de racionalidade. Porque não queremos que nada nos impeça de viver o presente. Porque é esse acumular de momentos que nesta fase nos faz vibrar de contentamento.
Não deixei de estar fóbica. Não deixei de ficar em pânico.
Continuo com as amarras de sempre.
E no entanto, há tanto tempo que não me sentia tão livre para viver algo que sou tão eu.
"When chemistry appeares you will notice the differences immediately, and you will not want to leave."
"We are all alone, born alone, die alone, and -- in spite of True Romance magazines -- we shall all someday look back on our lives and see that, in spite of our company, we were alone the whole way. I do not say lonely -- at least, not all the time -- but essentially, and finally, alone. This is what makes your self-respect so important, and I don't see how you can respect yourself if you must look in the hearts and minds of others for your happiness."
Hunter S. Thompson,
"The Proud Highway: Saga of a Desperate Southern Gentleman, 1955-1967"
Hunter S. Thompson,
"The Proud Highway: Saga of a Desperate Southern Gentleman, 1955-1967"
Nothing to lose.
É uma história minha. Tão minha como cada membro do meu corpo. Mas é preciso contá-la como se fosse uma história de terceiros. sem qualquer ligação a mim. Para que possa usar as palavras correctas, sem grande traço de ternura, ou emoção. Sim, contar esta história como se fosse uma história de um estranho. Sem qualquer pingo de sensibilidade. Não consigo. Assumo desde já o fracasso. É impossível expor esta história, sem que me emocione. Não choro. Mas emociono-me. O que me parece ser pior. Olhos molhados é uma vergonha maior do que lágrimas que caem. é como se me faltasse a coragem de chorar. O que seria pouco correspondente com a realidade, porque se há coisa que eu tenho, é coragem, Ou tomates. sempre gostei desta palavra. Na terapia, quando estava a contar as minhas últimas ligações físicas/amorosas/emocionais, contei esta história. Lá fiquei com a puta dos olhos emocionados. Disse-me que na opinião dela, eu ainda não te tinha ultrapassado. Eu sorri. Expliquei que a porta estava fechada entre nós mas que as imagens do que havíamos partilhado (que convenhamos em espaço temporal foi tão pouco, mas de intensidade, não sei. classifico como arrebatador), continuava a visitar-me de olhos abertos e fechados. Uma merda, portanto. Mas com o pormenor de me fazer sorrir. Sou otária, é isso?
Depois ocorre-me perguntar-te se tens conhecimento que te comparo a todas as mulheres. O que é um horror, porque nenhuma delas és tu. O que me faz recordar aquilo que certa noite me disseste. Algo como que eu estaria léguas acima de ti. algo deste género. lembras-te? Isso foi importante. Porque na altura eu julgava-me uma merda e tu fizeste-me considerar que provavelmente sempre seria alguém especial. Lamento, se não te dei a entender o mesmo. O quão eras especial em mim. Falo tanto e às vezes, acabo por calar, provavelmente o mais importante. Ou não. Eu disse-te tanto naquele e-mail. Foi como se me estivesse a despir lentamente, sem a tua ajuda. Foi horrível, confesso-te. Mas não me arrependo.
Há já algum tempo, que tu tens uma vida. Eu tenho outra. Nada de semelhante. Vemos-nos de vez em quando. Sorrimos. Trocamos palavras de circunstância em segundos. Acho que vou começar a contar os segundos. Continuo a foder-te com os olhos sempre que te vejo. às vezes, não é preciso ver-te. Basta imaginar-te. Posso estar a caminhar na rua e isso acontecer. Doentio? Se calhar, sou doente. Também, acontece-me ficar enternecida quando olho para ti, e vejo-me simplesmente a abraçar-te. apenas isso. Quando posso, faço por tocar-te. Que posso dizer? Há coisas incontroláveis. As minhas desculpas desde já. Poderia classificar-te como uma tentação. Ponto. Serias carne que me tinha deliciado mas que não voltaria a repetir. Houve um tempo na minha vida em que as mulheres eram peças de carne, e a classificação dependia do nível de satisfação. (isto foi horrível, não foi? mas mais directa, seria impossível. Para quem possa interessar, já não sou assim. Já não classifico mulheres nem as resumo a alimentação). Tu serias um número um. Enchias-me as medidas, que não são poucas. Superavas-te e acho que nunca percebeste isso. Devo lamentar? Pois.
Tivesses tu continuado como carne e teria tudo corrido bem. Tivesse eu ficado calada? Estupidez. Mais transparente do que fui, não podia. Acho que nunca me vou conseguir calar. Controlar, talvez. Já me controlo em tantas coisas. Seria mais uma, certo?
Supostamente, ia contar a história. Merda, sou tão confusa.
Prefiro, não contar.
Apenas posso dizer que não sei se saberia fazer as coisas de outra forma.
Poderia ter-te facilitado mais a vida, mas eu não faço isso. Eu complico. É a minha natureza.
Gostava de um dia acordar e achar que foste um erro. Confesso. No entanto, é impossível ter sido tão bom e ao mesmo ser um erro.
Não, não foste um erro.
Mas lamento que o prazo de validade tenha sido tão curto.
Ter-me-ia sido fácil decorar todos os caminhos, os planos e os cheios de tráfego, para chegar até ti. E é nesta medida que sei o quanto deixaste em mim.
Depois ocorre-me perguntar-te se tens conhecimento que te comparo a todas as mulheres. O que é um horror, porque nenhuma delas és tu. O que me faz recordar aquilo que certa noite me disseste. Algo como que eu estaria léguas acima de ti. algo deste género. lembras-te? Isso foi importante. Porque na altura eu julgava-me uma merda e tu fizeste-me considerar que provavelmente sempre seria alguém especial. Lamento, se não te dei a entender o mesmo. O quão eras especial em mim. Falo tanto e às vezes, acabo por calar, provavelmente o mais importante. Ou não. Eu disse-te tanto naquele e-mail. Foi como se me estivesse a despir lentamente, sem a tua ajuda. Foi horrível, confesso-te. Mas não me arrependo.
Há já algum tempo, que tu tens uma vida. Eu tenho outra. Nada de semelhante. Vemos-nos de vez em quando. Sorrimos. Trocamos palavras de circunstância em segundos. Acho que vou começar a contar os segundos. Continuo a foder-te com os olhos sempre que te vejo. às vezes, não é preciso ver-te. Basta imaginar-te. Posso estar a caminhar na rua e isso acontecer. Doentio? Se calhar, sou doente. Também, acontece-me ficar enternecida quando olho para ti, e vejo-me simplesmente a abraçar-te. apenas isso. Quando posso, faço por tocar-te. Que posso dizer? Há coisas incontroláveis. As minhas desculpas desde já. Poderia classificar-te como uma tentação. Ponto. Serias carne que me tinha deliciado mas que não voltaria a repetir. Houve um tempo na minha vida em que as mulheres eram peças de carne, e a classificação dependia do nível de satisfação. (isto foi horrível, não foi? mas mais directa, seria impossível. Para quem possa interessar, já não sou assim. Já não classifico mulheres nem as resumo a alimentação). Tu serias um número um. Enchias-me as medidas, que não são poucas. Superavas-te e acho que nunca percebeste isso. Devo lamentar? Pois.
Tivesses tu continuado como carne e teria tudo corrido bem. Tivesse eu ficado calada? Estupidez. Mais transparente do que fui, não podia. Acho que nunca me vou conseguir calar. Controlar, talvez. Já me controlo em tantas coisas. Seria mais uma, certo?
Supostamente, ia contar a história. Merda, sou tão confusa.
Prefiro, não contar.
Apenas posso dizer que não sei se saberia fazer as coisas de outra forma.
Poderia ter-te facilitado mais a vida, mas eu não faço isso. Eu complico. É a minha natureza.
Gostava de um dia acordar e achar que foste um erro. Confesso. No entanto, é impossível ter sido tão bom e ao mesmo ser um erro.
Não, não foste um erro.
Mas lamento que o prazo de validade tenha sido tão curto.
Ter-me-ia sido fácil decorar todos os caminhos, os planos e os cheios de tráfego, para chegar até ti. E é nesta medida que sei o quanto deixaste em mim.
Pronto. Era isto.
Existem dias em que a clareza de espírito nos invade. Em que percebemos que, por vezes, a palavra felicidade é demasiado grande para existir em nós, dia após dia. Percebemos também que a intensidade é uma coisa boa, mas tantas vezes vítima de incompreensão. Porque as pessoas não são iguais. Os momentos vividos muito menos. Provavelmente a grande lição a tirar, é que o melhor que poderemos algum dia retirar do que vivemos, é o facto de sermos apreciados pelos outros. E isto, tenho aprendido, é na verdade, algo muito simples. Ser apreciado, não exige um campo de batalha. A realização de grandes feitos. Bastará uma palavra certa no momento certo. Um abraço. Uma conversa. Um jantar entre amigos. A companhia. E a forma, como crescemos na vida uns dos outros.
Sim, às vezes isto não basta. Porque queremos tudo. Queremos ter tudo, sentir tudo. O nada soa-nos como algo desconfortável e pouco merecedor de atenção. E eu compreendo, aliás, quem não compreende? Quando sabemos da existência de um tudo. Quando vemos isso a ser vivido por outras pessoas. Naturalmente, que desejamos o mesmo para nós. Não queremos esperar. Porque a certeza da morte, é cada vez mais presente. O medo de não vivermos tudo o que queremos. A angústia que isso causa. A frustração. Sei isto tudo de cor. Queria não saber tanto. Porque viver seria um processo mais tranquilo.
Mas tantas vezes escrevi, que a felicidade era um exagero e o que importava reter, eram os momentos. Esses pequenos troféus que vão acontecendo de forma simples. E que nos preenchem, mesmo quando achamos que não. Eles fazem a diferença. E um dia, saberemos isso de forma esclarecida.
É isto que tenho vindo a adquirir. Este conhecimento quase palpável. Não que seja algo equilibrado ou sequer experimentado em pleno. Porque por mais que a racionalidade exista, não deixamos de ser seres emocionais. Portanto, a turbulência irá sempre existir. Saber lidar com ela e minimizar os danos, é outra questão. A aprendizagem faz-se a partir daqui.
Não, não estou a dizer que vou deixar de querer o tudo. Seria irreal, dizer isso. Também não vou dizer que vou deixar de ser intensa. Não é comportável. Continuo a acreditar, que o todo que sou, é o que me faz ser diferente. É a minha essência. Não vou contra ela. Não posso.
Mas quero alcançar o estado sereno que me sentir bem com o que tenho. Que não é pouco. Não é mesmo pouco. Deixar de viver a 100 à hora. E saber também apreciar o que os outros me trazem.
Se juntarmos um ou dois momentos bons que aconteceram num espaço de sete dias, poderemos dizer, que somos felizes. Se conseguimos rir, conversar, fazer um trabalho. Se temos a capacidade de fazermos bem aos outros. Então infelizes, é algo que não podemos ser.
Tenho dito.
Sim, às vezes isto não basta. Porque queremos tudo. Queremos ter tudo, sentir tudo. O nada soa-nos como algo desconfortável e pouco merecedor de atenção. E eu compreendo, aliás, quem não compreende? Quando sabemos da existência de um tudo. Quando vemos isso a ser vivido por outras pessoas. Naturalmente, que desejamos o mesmo para nós. Não queremos esperar. Porque a certeza da morte, é cada vez mais presente. O medo de não vivermos tudo o que queremos. A angústia que isso causa. A frustração. Sei isto tudo de cor. Queria não saber tanto. Porque viver seria um processo mais tranquilo.
Mas tantas vezes escrevi, que a felicidade era um exagero e o que importava reter, eram os momentos. Esses pequenos troféus que vão acontecendo de forma simples. E que nos preenchem, mesmo quando achamos que não. Eles fazem a diferença. E um dia, saberemos isso de forma esclarecida.
É isto que tenho vindo a adquirir. Este conhecimento quase palpável. Não que seja algo equilibrado ou sequer experimentado em pleno. Porque por mais que a racionalidade exista, não deixamos de ser seres emocionais. Portanto, a turbulência irá sempre existir. Saber lidar com ela e minimizar os danos, é outra questão. A aprendizagem faz-se a partir daqui.
Não, não estou a dizer que vou deixar de querer o tudo. Seria irreal, dizer isso. Também não vou dizer que vou deixar de ser intensa. Não é comportável. Continuo a acreditar, que o todo que sou, é o que me faz ser diferente. É a minha essência. Não vou contra ela. Não posso.
Mas quero alcançar o estado sereno que me sentir bem com o que tenho. Que não é pouco. Não é mesmo pouco. Deixar de viver a 100 à hora. E saber também apreciar o que os outros me trazem.
Se juntarmos um ou dois momentos bons que aconteceram num espaço de sete dias, poderemos dizer, que somos felizes. Se conseguimos rir, conversar, fazer um trabalho. Se temos a capacidade de fazermos bem aos outros. Então infelizes, é algo que não podemos ser.
Tenho dito.
Primeira Página
Eu não me sujeitei por ser masoquista. Eu não recebi todas as tuas mentiras dia após dia porque estava cega e para mim seriam verdades incontestáveis. Não. Enganas-te a meu respeito, mais uma vez. Eu não me sujeitei aos teus ataques de ciúmes quando eras tu que dormias com meia cidade. Enquanto eu esperava por ti, de banho tomado, o teu creme favorito empestado no meu corpo, com o robe que me tinhas comprado em Paris e sentada no sofá na posição adequada, para que chegasses e me conseguisses tomar toda nos teus braços. Eu poderia ter sido a tua puta só porque sim. Mas não. A ideia garanto-te que não era essa."
Foste embora ou voltas?
Vais inventar mais uma desculpa qualquer para justificares os teus dramas? Eu não me engano nem nunca me enganei a teu respeito. 20 anos? 20 anos diz-te alguma coisa? Já foste puta, já foste Cinderela, já foste rainha, já foste tudo o que quiseste comigo! O que é que tu queres afinal? Sabes que mais? Tu não sabes o que queres! E quando não sabes o que queres achas que sou o culpado. Não encontras outra forma de fugires se não depositares em mim toda essa culpa.
Vai-te embora. Deixa-me em paz, porra!
Existe um adeus breve entre nós. não sei se é certo mas existe. Já nos despedimos com roupa. Nus. Com o corpo sujo. Arranhado. Disperso. Com marcas de mãos, saliva e batom. Dizes-me que se um dia adormeces sobre o meu corpo, terás de partir mais rapidamente. Porque é nessa patética existência de um adeus, que te permites ficar. Achava-te inteligente, agora acho que és imbecil. Quem se revela em argumentos, ressente-se com a falta de tomates. Entendes-me? ou queres que suba a cadeira para ficar da tua altura e to diga olhos nos olhos. Ter-me-às mais respeito assim? Cobarde! Poderia dizer-te que sim, que sempre senti amor. amor ao máximo que se torna desprezível. porque rouba-me o respeito por mim. estúpida eu. sim, seja amor mas já não suporto o teu cheio.
Só te falta cuspires-me na cara! Queres cuspir? Cospe!
Tu e essas ideias de despedida tolas! Nós nunca nos despedimos. Nós fodíamos! Nós fodíamos porque tu gostavas de ser fodida por mim. E eu gostava de ser fodido por ti. Gostava quando achavas que tudo ia acabar. Fodias como ninguém!
E a mim não me podes acusar de ter falta de tomates!
Porque se a mim me faltam os tomates o que é que a ti te falta? Já pensaste nisso?
A Foda e a Cobardia é algo que partilhamos muito bem, não te parece?
Não te faças santa! O teu cheio é tão cheio como o meu!
Portanto, ou fodes ou sais de cima. E não me venhas falar de amor. Não agora!
Sempre soubeste fazer-me rir como ninguém. nos momentos mais impróprios, tinhas essa habilidade. de todas as vezes, que vinhas cheio de confiança, rasgavas-me a roupa atiravas-me para cima da cama e sem jeito ou aptidão entravas dentro de mim. largavas o sémen em poucos minutos e lambias-me como se estivesses perante a tua sobremesa favorita. A única coisa que se safa da tua boca são os teus beijos, de resto, apenas és profissional em largar saliva. Parvo. Das poucas vezes, em que te permiti teres o controlo, provocavas-me sono. Se a divindade te colocou algo entre as pernas, deverias saber usá-la. Ou não? Não te tiro o mérito, acredita. Quando eu te montava desfazia-me em prazer. Sabias como tocar-me, desde que usasses as mãos. E agarravas-me de forma a que eu pudesse sentir a tua força. Ao menos isso, é o que te digo.
Perdoei-te os atrasos. A falta de tacto. As vezes em que nas discussões choravas. Tu um homem a chorar! mas alguma vez me pagaste para aturar essas fragilidades? Segurei-te a mão quando mais ninguém o fez. Assume os factos e deixa de ser menino da mamã. Se existe alguma coisa que te poderei ensinar é a enfrentares a vida. Não procures afagos porque nem sentindo amor o consigo fazer.
És capaz de seres menos desperdício do que já és?
Foda-se
O que é que a ti te importa?
Achas que esta discussão vai levar a algum lado? Pode levar sim. A mais 20 anos?!
Se te achas tão superior vai-te embora! Quantas vezes eu te pedi?
Porque é que insistes em fazer-me viver a tua realidade? Porque é que achas que sou só eu o mimado, o fragil, o vulnerável, o cobarde, o que tem falta de jeito, o desperdício?
É tão fácil, não é?
Joguinho baixo o teu! Esse de te armares dona e senhora da razão e juíza de valores e princípios.
Pois deixa-me dizer-te o seguinte.
Sabes porque é que ainda não me deixaste? Porque é que ainda não agarraste nas tuas merdas e foste embora?
Porque quando não estamos a discutir, porque quando eu te mimo, porque quando eu te fodo ou quando faço Amor contigo, porque quando converso contigo e te faço sorrir e rir, porque quando te surpreendo, não há homem que te faça sentir tão mulher como eu o faço.
E eu não faço estas coisas de ânimo leve, embora tu aches o contrário.
Queres que fale de amor? Queres que EU te fale de AMOR enquanto estás aí nesse teu cheio todo?
Amor não se prende a géneros. Eu não vejo o amor de uma maneira porque sou homem, nem tu vês o amor de uma maneira porque és mulher. Não!
Não subestimes a minha capacidade de Amar! Porque que se subestimas é porque nunca viste mais nada para além de ti mesma.
Acorda! Sai desse quartinho quentinho de ti mesma e de mulher bela, intocável e que todos os homens desejam amar e possuir. Porque tu, tu és a mulher mais difícil de amar que alguma vez encontrei! E não, não me custa assumir que foste até hoje a que mais Amei! Portanto, cala-te! E cala essa possessão e ciumes que vomitas todos os dias!
Ou queres que te foda? Queres controlar é? Eu sei.
Dá-te prazer. Ingenuidade a tua de achares que eu não percebia isso!
Porque é que não te calas? Agora usas o argumento do amor isto e aquilo? E como o sentes? Que coisa mais abominável, estupor! E então? Sim e então? E se eu gostar quando tu cuidas? quando mimas? Quando me fazes sorrir e rir e eu não estou à espera? Se consegues ter o abraço que me faz sossegar. Ficar serena em braços que não são os meus quando noutra altura da minha vida, só com os meus membros eu poderia contar. E então? Queres que diga que te admiro pelo aquilo que conseguiste fazer comigo? Como me habituei a partilhar os espaços mesmo que não contínuos. Como me fazem falta os teus beijos de boa noite quando dormes longe de mim? Como me irritam a maior parte das pessoas quando nada têm de ti. Sim, já reparaste, quando não estou contigo tenho o horrendo vício de recolher pedaços de ti nos outros. Que nunca são tu. Ou sequer perto. Rosto com traços mais perfeitos do que o teu, já não se fazem. Nem vozes. Sem sorrisos. Sem esses sinais em forma de triângulo que trazes às costas. Queres que me renda à evidência de como te quero mesmo que te odeie em momentos tantos? Ou preferes que me ajoelhe e te ceda a minha boca como forma de agradecimento por esse amor incrivelmente pegajoso que me tens? Se te fosses embora para bem longe teria de reaprender a formar os dias como se de um puzzle se tratassem. e reconhecer-me na ignorância ao achar que algum dia poderias deixar de ser tão importante em mim.
Ingenuidade a tua de achares que era menos tua do que tu meu.
Porque é que não te calas? Agora usas o argumento do amor isto e aquilo? E como o sentes? Que coisa mais abominável, estupor! E então? Sim e então? E se eu gostar quando tu cuidas? quando mimas? Quando me fazes sorrir e rir e eu não estou à espera? Se consegues ter o abraço que me faz sossegar. Ficar serena em braços que não são os meus quando noutra altura da minha vida, só com os meus membros eu poderia contar. E então? Queres que diga que te admiro pelo aquilo que conseguiste fazer comigo? Como me habituei a partilhar os espaços mesmo que não contínuos. Como me fazem falta os teus beijos de boa noite quando dormes longe de mim? Como me irritam a maior parte das pessoas quando nada têm de ti. Sim, já reparaste, quando não estou contigo tenho o horrendo vício de recolher pedaços de ti nos outros. Que nunca são tu. Ou sequer perto. Rosto com traços mais perfeitos do que o teu, já não se fazem. Nem vozes. Sem sorrisos. Sem esses sinais em forma de triângulo que trazes às costas. Queres que me renda à evidência de como te quero mesmo que te odeie em momentos tantos? Ou preferes que me ajoelhe e te ceda a minha boca como forma de agradecimento por esse amor incrivelmente pegajoso que me tens? Se te fosses embora para bem longe teria de reaprender a formar os dias como se de um puzzle se tratassem. e reconhecer-me na ignorância ao achar que algum dia poderias deixar de ser tão importante em mim.
Ingenuidade a tua de achares que era menos tua do que tu meu.
Nós já não somos Amor. Nós somos vício!
Vai-te embora, por favor!
Eu vou embora.
Para sempre é muito longe, eu sei.
Mas os vícios só se curam muito longe!
*Escrito por Scarlett e Yeux no dia de hoje.
*imagem retirada daqui
Coisas.
- É verdade?
- O quê?
- Que estás com alguém?
- Sim. É.
- Quer dizer que aconteceu. Que te perdi.
- Não agora. Não me perdeste agora. Perdeste-me quando viraste costas e fugiste de algo que te assustava ao mesmo tempo que te puxava.
- Desculpa.
- Sabes o que me vai sempre espantar, de forma absolutamente negativa? Como é que alguém que tem a reciprocidade de um sentimento nas mãos, tem a ousadia de fugir e virar costas em vez de ficar e enfrentar.
- Desculpa.
- Não. Eu já te desculpei. Agora és tu que te tens de desculpar. É algo entre ti e para contigo mesma. Deixei de fazer parte desse trajecto. Resolvi-te. Eras algo a resolver e o processo está concluído.
*imagem retirada daqui
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Ai Eu,
Coisas e Afins,
Isto e Aquilo
A escrever é como me entendo melhor.
Prefiro escrever a falar. No entanto, gosto muito de conversar. mas existem certo tipo de coisas que prefiro escrever. Porque é mais rápido, menos partilhado, não existem argumentos contra a não ser os meus próprios, não sou interrompida e digo tudo o que quero dizer. por muito desorganizada que seja a minha escrita há sempre um fio. pode parecer que não à primeira vista. mas existe um fio que nos conduz. tal qual o fio do tampão. mas bem mais higiénico. (isto foi uma piada. riram-se? eu ri-me imenso, por acaso). também acho que sou muito mais verdadeira e sincera quando escrevo. escrever é ser eu própria. entendem? mas um ser eu própria mais limpo e mais puro.
quando quero dizer alguma coisa a alguém, escrevo. gosto de coisas que são ditas de rajada como se com medo que o mundo fosse acabar e não tivéssemos tempo de dizer tudo. por isso, escrevo como se estivesse numa maratona. e isso só poderia acontecer na escrita. lá fora, nunca participaria numa maratona. detesto correr. só se me levassem ao colo. faria jus ao meu sentir de diva. a espontaneidade em mim acontece muito assim. no escrever. é verdade. e isto vale claro para o bom e para o mau.
Isto tudo para lhe escrever a si. porque não tem sido fácil conversarmos. aliás, nada entre nós é fácil, a não ser a sintonia e a importância que ganhamos na vida uma da outra. escrevo-lhe porque não sei o que lhe dizer quando tento falar consigo. a última conversa terminou com um desconhecimento quanto à possibilidade de se recuperar o nosso espaço. veja que foi algo que nunca achei que iria ler/ouvir. há coisas que achamos que é para sempre. ingenuidade, pois bem.
Sei que a desiludi. Sei que provavelmente não esperava que eu o fizesse. Sei que sempre esperou grandes feitos da minha parte. Sei que acreditou que eu pudesse ser brilhante. Sei que me entendeu e apoiou quando tal não lhe era exigido. O que você conhece de mim ou conheceu, é imputado apenas a si. a essa capacidade tão sua e tão bonita de abrir portas fechadas há tanto tempo, sentar-se e fazer-me falar. Se calhar acha que eu sou uma farsa. Poderá estar confusa. Eu confundo. Sei o quanto você deu de si. Também sei que sabe o quanto que eu dei de mim. Perdemos-nos a meio do caminho. De tal forma que agora ao que parece já não nos reconhecemos. Lamento tudo isso. Lamento que creia que o nosso espaço é irrecuperável. Lamento que actualmente seja causa de desilusão para si e não de sorrisos como antes acontecia. Você sabe que eu lamento. Se eu poderia ter evitado? Duvido. Se foi ou se seria algo consciente? de todo que não.
não sei bem qual o intuito disto. uma forma de aceitar o fim? uma forma de perceber que tentamos e não conseguimos? uma forma de me despedir? Não sei, minha querida.
Gosto de si. Gosto muito de si. Lamento tudo o que de menos bom lhe causei a si e à sua vida mas não lamento tudo o que de fantástico partilhamos. e que foi tanto, sabe?
A sua fotografia, aquela que me ofereceu continua no mesmo local porque de alguma forma você nunca deixou de estar presente.
é o que acontece quando também eu recebo na minha vida alguém especial. é o seu caso, como sabe ou tem vindo a saber.
A Gui.
quando quero dizer alguma coisa a alguém, escrevo. gosto de coisas que são ditas de rajada como se com medo que o mundo fosse acabar e não tivéssemos tempo de dizer tudo. por isso, escrevo como se estivesse numa maratona. e isso só poderia acontecer na escrita. lá fora, nunca participaria numa maratona. detesto correr. só se me levassem ao colo. faria jus ao meu sentir de diva. a espontaneidade em mim acontece muito assim. no escrever. é verdade. e isto vale claro para o bom e para o mau.
Isto tudo para lhe escrever a si. porque não tem sido fácil conversarmos. aliás, nada entre nós é fácil, a não ser a sintonia e a importância que ganhamos na vida uma da outra. escrevo-lhe porque não sei o que lhe dizer quando tento falar consigo. a última conversa terminou com um desconhecimento quanto à possibilidade de se recuperar o nosso espaço. veja que foi algo que nunca achei que iria ler/ouvir. há coisas que achamos que é para sempre. ingenuidade, pois bem.
Sei que a desiludi. Sei que provavelmente não esperava que eu o fizesse. Sei que sempre esperou grandes feitos da minha parte. Sei que acreditou que eu pudesse ser brilhante. Sei que me entendeu e apoiou quando tal não lhe era exigido. O que você conhece de mim ou conheceu, é imputado apenas a si. a essa capacidade tão sua e tão bonita de abrir portas fechadas há tanto tempo, sentar-se e fazer-me falar. Se calhar acha que eu sou uma farsa. Poderá estar confusa. Eu confundo. Sei o quanto você deu de si. Também sei que sabe o quanto que eu dei de mim. Perdemos-nos a meio do caminho. De tal forma que agora ao que parece já não nos reconhecemos. Lamento tudo isso. Lamento que creia que o nosso espaço é irrecuperável. Lamento que actualmente seja causa de desilusão para si e não de sorrisos como antes acontecia. Você sabe que eu lamento. Se eu poderia ter evitado? Duvido. Se foi ou se seria algo consciente? de todo que não.
não sei bem qual o intuito disto. uma forma de aceitar o fim? uma forma de perceber que tentamos e não conseguimos? uma forma de me despedir? Não sei, minha querida.
Gosto de si. Gosto muito de si. Lamento tudo o que de menos bom lhe causei a si e à sua vida mas não lamento tudo o que de fantástico partilhamos. e que foi tanto, sabe?
A sua fotografia, aquela que me ofereceu continua no mesmo local porque de alguma forma você nunca deixou de estar presente.
é o que acontece quando também eu recebo na minha vida alguém especial. é o seu caso, como sabe ou tem vindo a saber.
A Gui.
*imagem retirada daqui
Os tipos e os disparates que na verdade não o são assim tanto
eu tenho um tipo. de mulher. todos temos. eu acho. o que não quer dizer que apenas estejamos com aquele tipo de mulher. ora o nosso tipo de mulher provavelmente é o tipo de mulher com quem nunca estaremos. não que isto seja assim tão certo. mas pode ser uma justificação para o tipo. porque podemos ter aquele tipo no entanto também gostamos de outros. e depois existem aqueles que não nos atraem minimamente.
por exemplo, o meu tipo de mulher é uma mulher morena. alta. não demasiado magra. porque gosto e tenho de agarrar. não pode ser gordinha (gorda, vá) porque isso já sou eu. e portanto, é algo que não combina. feminina. mas mesmo feminina. cabelo comprido ou pelos ombros. liso, de preferência. castanho escuro ou preto. depois se a isto se associar um sorriso de cortar a respiração. mas um sorriso curto. que não exponha muito. um ar sério que desconcerta. e uma pose discreta. pronto, com isto os olhos e a mente pára.
depois temos as excepções. por exemplo. hoje ao chegar ao escritório, reparei num táxi a parar e do qual sai uma mulher alta, cabelo claro, olhos azuis, magra, óculos escuros e no momento em que ela começa a andar eu paro. de repente. provavelmente chamei a atenção do porteiro do prédio. porque eu parei e fiquei a olhar. não lhe segui o rasto porque eu não sigo rastos. apenas imaginei aquela mulher nas minhas mãos. e quem ela poderia ser. sim mais quem ela poderia ser. e se fosse quem eu queria que fosse. o incêndio. porque também existem tipos que não eram o nosso e que por algum motivo de força maior passaram a ser.
por exemplo, o meu tipo de mulher é uma mulher morena. alta. não demasiado magra. porque gosto e tenho de agarrar. não pode ser gordinha (gorda, vá) porque isso já sou eu. e portanto, é algo que não combina. feminina. mas mesmo feminina. cabelo comprido ou pelos ombros. liso, de preferência. castanho escuro ou preto. depois se a isto se associar um sorriso de cortar a respiração. mas um sorriso curto. que não exponha muito. um ar sério que desconcerta. e uma pose discreta. pronto, com isto os olhos e a mente pára.
depois temos as excepções. por exemplo. hoje ao chegar ao escritório, reparei num táxi a parar e do qual sai uma mulher alta, cabelo claro, olhos azuis, magra, óculos escuros e no momento em que ela começa a andar eu paro. de repente. provavelmente chamei a atenção do porteiro do prédio. porque eu parei e fiquei a olhar. não lhe segui o rasto porque eu não sigo rastos. apenas imaginei aquela mulher nas minhas mãos. e quem ela poderia ser. sim mais quem ela poderia ser. e se fosse quem eu queria que fosse. o incêndio. porque também existem tipos que não eram o nosso e que por algum motivo de força maior passaram a ser.
isto dos tipos é muito giro. é muito fácil descrever. mas depois na prática não é bem assim. eu não creio ser o tipo de ninguém. só duas das pessoas com quem eu tive eram o meu tipo. a segunda era mesmo o meu tipo. a primeira era o preliminar do meu tipo. foram também as únicas mulheres a quem eu me rendi mal as vi. foi tiro e queda, como diz o outro. mas foi mesmo. as restantes, não eram o meu tipo mas passaram a ser o meu tipo de pessoa. pode se dizer assim? não me prenderam pelo físico, assim logo, directamente. foram-me prendendo por coisas mais simples. porque o físico é algo muito complexo. claro que não todas. existiram os episódios que não prenderam em nada mas simplesmente aconteceram como algo que tinha de acontecer naquele dia ou naquela fase. é algo a ver na terapia. se calhar devia começar a fazer uma lista. senão perco-me com tanta coisa pendente.
também tenho um tipo de gajo. não pode ter ar de menino. tem de ter ar de homem que chega e me agarra com toda a intensidade bla bla. numa mulher isso não me diz nada de especial. provavelmente porque é natural que em mim decorra esse agarrar com intensidade. não que seja o gajo da coisa. ou se calhar, muitas vezes sou. mas nas outras sou menina muito menina. mas é mais para a frente. sim, não é novidade que tenha uma personalidade marcadamente masculina. (falar disto na terapia).
estava a preparar-me para ir tomar café quando me lembrei disto do tipo. não sei muito bem como concluir. só sei que tinha de vir a correr escrever para não perder o momento digno de ser escrito. agora vou tomar o café e acordar para a puta da vida.
já voltei. do café e do cigarro. pensei no que tinha escrito. e depois lembrei-me que com o passar dos anos é cada vez mais dificil alguém prender-me a atenção dos olhos. assim logo à primeira vista. e é chato. porque eu preciso de beleza. só gosto de mulheres bonitas. sim, podem ser bonitas por isto e por aquilo. mas os meus olhos têm de ficar presos. preciso de senti-los a fugirem da minha cara. é isto e a inteligência. está bem, a cabeça toda fodida também. (eh lá que os palavrões já se fazem notar. começo a sentir-me eu de novo.)
a beleza. a inteligência. e uma cabeça fodida. dão-me tesão como mais nada. (isto do tesão voltou ao meu vocabulário porque andei a ler o último livro da Mónica Marques. gostei. muito. depois vou postar as partes do livro que mais gostei)
pronto. era isto.
*imagem retirada daqui
BE STUPID
Smart may have the brains but stupid has the balls. Smart recognizes things for how they are, stupid sees things for how they could be. Smart may have the plans but stupid has the stories. Stupid isn't afraid to fail.
Das coisas simples da vida
Finalmente, vou ter uns dias de descanso na companhia da minha mãe. Lembro-me que tinha guardado estes dias para ir com ela a Paris. Todos os anos iríamos a um sítio novo. Em Dezembro passado Londres, este ano Paris. Mas enquanto não alcançar a última etapa deste maldito estágio, ficarei dentro de portas. Para o ano, vingo-me e vou a Barcelona e a Paris.
Portanto, os dias de descanso serão aproveitados para respirar Lisboa como há muito não o faço. Passear pelos miradouros, brunch no Deli Deluxe, jantar no Buenos Aires, um copo de vinho tinto no Hotel do Bairro Alto e no Royale ao cair do dia, muito cinema (muito mesmo, vou tentar ir todos os dias), e descanso para a alma.
Existem dias que vêm mesmo a calhar e são alimento para muito boa disposição.
*Imagem retirada daqui
E aconteceu dar à luz
Por vezes, é assim que acontece o nascimento de alguma coisa. Um dia de tédio, precedido de mau humor matinal. Paciência ao nível do chão e desejos por sushi. A isto há que acrescentar a insatisfação crónica que tão bem conheço.
Disto tudo, nasceu o blogue. Espero que se aguente mais tempo do que o anterior. Basicamente, vai servir para eu me queixar muito e não só. Também há lugar para coisas boas.
*imagem retirada daqui
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