Oh happy day


Dia 24 de Outubro de 2010. Um dia que podia ser dividido em muitas coisas. A primeira, foi o dia escolhido para comemorarmos o aniversário da Ritinha e fazermos-lhe uma surpresa. A ideia era um piquenique feito brunch num sítio bonito. A MJ escolheu o destino: Portinho da Arrábida. Só pedíamos bom tempo, nada de chuvas nem vento. As deusas acudiram-nos e tivemos um dia lindo cheio de calor. 

Ementa:

ovos mexidos com cogumelos frescos temperado com cebolinho
pãozinhos de leite e croissants;
bolo de chocolate caseiro;
brigadeiro, pastel de natal em miniatura;
sumos;
amoras e framboesas;
melão;
iogurtes;
chá;
e bolo japonês de chá verde.

As cestas existiam, bem como, a toalha aos quadrados vermelho e branco.

O destino e o que iríamos fazer era surpresa mas  logo ao sair de Lisboa saio-me com um "adoro o portinho da arrábida". Surpresa ficou menos surpresa.

Tudo bem. Não houve problema. A aniversariante ainda nos deu indicações de como lá chegar.

Continuando. A busca da praia perfeita que teria de ser deserta. Ora, não existem praias perfeitas desertas por caminhos normais, portanto, lá tivemos de passar por umas rochas que é uma coisa que eu adoro fazer. (not).

Chegar, pousar as coisas e é vê-las a tirarem a roupa toda e água. Sim, nudismo. Eu que nunca tinha feito e confesso-me com um certo pudor relativamente à prática, estive para ir de roupa interior. Mas depois pensei, what the hell, roupa para baixo e lá fui. Só posso dizer uma coisa: como é que eu só descobri agora que nadar nua e estar assim numa praia é das melhores coisas que pode existir?? Há, pois. Foi o dia certo para descobrir a liberdade que se sente. Fiquei fã. Para o ano quero mais!

Foi sem qualquer dúvida dos melhores dias que já tive. Foi maravilhoso. Estava a precisar de um dia de cortar a respiração por ter sido tão bom. Como que rejuvenescer. Ganhar novas forças. Sentir-me bem pela pessoa que sou e por quem me rodeia. Sentir que não ter expectativas é a melhor forma de ganharmos as coisas.


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Nota:

Estes tempos são de verdadeiro crescimento. Evolução.Transparência. Novos hábitos. Novas atitudes. Não sei para onde vou mas sei que vou para um destino melhor. 

Sentir-me bem não é apenas uma questão de atitude, é olhar para dentro e para fora e saber-me e sentir-me de consciência tranquila. É também aprender que por vezes temos de largar as coisas que mais gostamos. Porque o tempo nem sempre é o que dele queremos. E a vida, menos ainda. Insistir acaba por não levar a lado nenhum. Saber que fiz tudo, tranquiliza-me e sossega-me. Torna-me mais certa relativamente a tudo o que se têm vindo a passar. Logo se vê. Eu ainda sou daquelas pessoas que acredita, que o tiver de acontecer, acontecerá.

O importante é não esquecer uma coisa que li. Que dizia mais ou menos isto: quando merecemos e queremos o melhor/tudo, não podemos aceitar por menos do que isso. Eu já tive o menos e as metades. O desejo sempre foi o tudo. Não menos que isso.

Portanto, sim é preferível  ficar sozinha a não o ter.

Hoje estou mais do que bem. Obrigada meninas por serem tanto em mim.

2 comentários:

  1. Vê, esqueceste de fazer um apontamento sobre a nossa viagem da arrábida para lisboa! LOL Aliás, MEGA LOL.

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  2. Enganas-te. Deixei foi esse episódio para tu escreveres sobre ele no teu blog.

    Andas a precisar de escrever.

    :D

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